As Lendas Persistem
Uma canção de ninar cósmica cantada por bardos da poeira estelar. Elas falam de heróis, deuses esquecidos e missões atemporais. Talvez, em algum canto distante do universo, uma alma curiosa olhe para cima, perguntando-se se esses contos contêm um fragmento de verdade.
Na expansão cósmica, onde as galáxias giram como dançarinos celestiais, esse mundo antigo se desdobrou - um conto gravado na poeira das estrelas. Seu nome, perdido no tempo, sussurrou no vazio, uma melodia de épocas esquecidas.
Nesse orbe distante, a vida dançava uma sinfonia de formas. As montanhas beijavam o céu, os oceanos guardavam segredos e as florestas sussurravam a sabedoria antiga. As criaturas vagavam: serpentes emplumadas, seres cristalinos e flora luminescente. Suas histórias, tecidas no próprio tecido da existência, ecoavam por eras.
Os contrastes definiam esse reino. Prados ensolarados floresciam ao lado de abismos sombrios. A harmonia coexistia com a discórdia, e a criação gerava tanto beleza quanto monstruosidade. O coração do planeta pulsava com mistério, suas veias eram esculpidas por rios de tempo.
No entanto, como em todos os contos cósmicos, a entropia se infiltrou. O antigo cataclismo - uma tempestade de fúria cósmica - destruiu continentes, extinguiu sóis e desvendou a realidade. O destino do mundo estava em equilíbrio, um pêndulo oscilando entre a obliteração e o renascimento.
E assim, ele agora está à deriva, um fantasma errante. Suas cidades, outrora vibrantes, estão enterradas na poeira cósmica, com suas torres alcançando céus inexistentes. Os ecos de risadas, gritos de guerra e sussurros de amor permanecem, gravados no vazio.